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No Pará, Vigilância Sanitária e Polícia Civil impedem consultas oftalmológicas feitas irregularmente por optometrista

Ação conjunta entre a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil interrompeu, no dia 07.11, uma série de consultas oftalmológicas que estavam sendo feitas irregularmente por uma optometrista, na cidade de Santarém, sul do Pará. O optometrista é um profissional técnico e não médico, responsável pela confecção de óculos e lentes de contato - não tem autorização legal, portanto, para realizar consultas, exames e prescrever medicamentos, especialidade exclusiva dos médicos oftalmologistas. Os fiscais souberam destas consultas irregulares por meio de anúncios em redes sociais. Segundo reportagem do G1, os técnicos da Vigilância Sanitária identificaram também a presença de representantes de uma ótica no local das consultas - um flagrante de "venda casada" e que é igualmente proibida por lei. A Vigilância notificou a ótica, assim como a diretora da escola onde os atendimentos estavam sendo realizados. Cada vez mais, as associações que representam os médicos oftalmologistas no país vêm recebendo denúncias de exercício ilegal da profissão, tal como o caso notificado no Pará. Quando um profissional não médico atua desta maneira - fazendo exames e prescrevendo receitas e medicamentos - não se trata apenas de uma irregularidade mas também gera riscos à saúde da população. Lembre-se: o médico oftalmologista, que estuda em torno de 10 anos para poder prestar o serviço à população, é o único profissional capacitado para cuidar da saúde dos seus olhos.

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